
33ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira
Primeira Leitura (1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64)
Responsório (Sl 118 (119), 53. 61. 134. 150. 155. 158 (R. Cf.88))
Evangelho (Lc 18,35-43)
2. Posteriormente, a influencia pagã sobre os hebreus, que se impunha via soft power, acabou por radicalizar em métodos mais duros e brutos, não faltaram covardes apostatas, todavia, o final da leitura nos coloca diante do exemplo daqueles que foram fiéis mesmo diante da perseguição. A historia da Igreja é iluminada pelo exemplo de pessoas assim, homens e mulheres que com sua vida testemunharam a fidelidade ao Evangelho. As falsas religiões, todavia, não tem uma lista de mártires para honrar, estes dias li que o pagão Guillaume Faye, ao visitar a Arábia Saudita, escondeu sua fé idolatra, buscando refugio na Igreja verdadeira, declarando-se, por ocasião da viagem, católico. Pensemos nisto: os filhos da Igreja estão dispostos a derramar seu sangue, afim de testemunhar sua Fé, já os idolatras e hereges...
3. No salmo em perfeita resposta a primeira leitura, cantamos: <Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança! (Sl 118(119), Cf.88)>; se o católico pode dar testemunho de sua Fé, é pela força e pela graça do Deus verdadeiro. Sem Deus, nada podemos fazer. Rezemos, pois, com o toda a nossa alma:<Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança! (Sl 118(119), Cf.88)>.
4. Ainda no salmo, continuamos a rezar: <Apodera-se de mim a indignação, vendo que os ímpios abandonam vossa lei. (Sl 118(119), 53)>; precisamos nós, filhos da Igreja, nos indignar vendo o abandono das verdades eternas, a apostasia das nações e a degeneração dos costumes, não podemos nos manter neutros, covardes, o zelo pela glória de Deus deve inflamar nosso coração. E continua o salmista, de modo mais radical: <Quando vejo os renegados, sinto nojo, porque foram infiéis à vossa lei. (Sl 118(119), 158)>; peçamos ao Senhor a graça desta radicalidade, a graça de nos enojarmos diante da apostasia.
5. Ressalto mais um trecho do salmo: <Como estão longe de salvar-se os pecadores, pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! (Sl 118(119), 155)>; a salvação não é um direito, mas uma graça, que deve ser procurada, exige de nossa parte esforço, afim de nos apossarmos dela. Aqueles que querem salvar-se, devem buscar a Salvação, e com toda a força, inteligência e vontade, procurar discernir e obedecer a vontade de Deus.
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