
Era opinião comum entre os líderes da Igreja Católica que o judaísmo era apenas uma espécie de catolicismo defasado mantido de pé por uma teimosia inútil porém sincera.
Tudo mudou quando o Talmud foi descoberto pelos reis da França e pelo papa: a partir disso o judaísmo começou a ser visto como ele é, a saber, uma escola intrincada e capciosa de como burlar os Mandamentos, subjugar os gentios e vilipendiar a honra imaculada de Nosso Senhor e de Maria Santíssima.
Diante das descobertas, o Talmud se tornou alvo da Inquisição e foi queimado aos milhares por toda a Europa. O entendimento acerca do judaísmo também foi atualizado: seus adeptos passaram a ser considerados hereges em relação à Antiga Aliança e apóstatas da Nova Aliança. A Igreja também estendeu sua autoridade aos adeptos do judaísmo: sendo a Antiga Aliança e a lei mosaica bens sob sua tutela, então todos os que dizem se colocar sob esses bens estão também sob sua autoridade.
Assim, os hebreus passaram a estar sob suspeita e sob vigilância, muito embora nenhum dos documentos eclesiásticos dados sob a época de compreensão imprecisa da questão do judaísmo tenham sido derrogados: a dignidade humana dos hebreus continuou a ser resguardada. Neste novo momento, com muito mais mérito: tal resguardo passou a ser expressão eloquente do amor católico pelos inimigos.
#Victor Fernandes
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