
Vivemos em um século de apostasia, cercados por inimigos diversos. Tanto dentro quanto fora da Igreja as hostes demônicas incidem seus ataques, de modo que mais do que nunca, a todo varão católico faz-se necessário um ímpeto guerreiro, uma espiritualidade combativa de modo a preservar a Fé e pelejar pelo bem das almas e o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Felizmente, cada vez mais pessoas têm tomado consciência desta peleja de matizes políticas, culturais e espirituais; todavia, sobretudo no campo cultural, quanta confusão! Não poucos irmãos, com a visão obscurecida, seja pelo pecado seja pela ignorância, acabam por colaborar com o inimigo, enquanto tantos outros põe-se a desperdiçar energia, atacando os próprios irmãos. Quanta tristeza ao contemplar as divisões e frestas internas, sobretudo no meio tradicionalista, uma situação de guerra civil entre os próximos mais próximos e, enquanto por picuinhas se faz um escarcéu, os hereges, pagãos e demais filhos do diabo avançam sobre a Igreja, a cultura e o Estado!
Recordemos algumas velhas lições de guerra, sejamos um tanto mais rigorosos com a aplicação dos conceitos: amigos e inimigos, aliados e adversários. Tanto a amizade quanto a inimizade são laços mais ou menos duradouros. Enquanto aliança e adversidade são circunstanciais, temporários. O aliado de hoje pode ser o adversário de amanhã e vice-versa. Nunca se dá ao aliado a mesma confiança devida ao amigo, nem ao adversário o mesmo ódio devido ao inimigo. O adversário há que derrotá-lo, o inimigo exterminá-lo. Entre os amigos, existem ainda companheiros e rivais. O companheiro irá lhe ajudar em muitas batalhas, o rival, embora esteja do mesmo lado, lutará separado de ti, quase como numa competição interna dentro do batalhão. A rivalidade é saudável desde que não se transforme em adversidade. Exemplifiquemos: Hereges e pagãos podem vir a ser circusntancias aliados, mas tão logo podem converter-se em adversários e inimigos. Assim, se na guerra contra a Revolução Sexual os protestantes se nos apresentam como aliados, em questões como as relações geopolítcas com o Israel Sionista, estamos nós em lados diametralmente opostos. Também se deve ressaltar que um inimigo em comum não é o suficiente para forjar sólidas alianças, assim, se liberais e católicos pelejam contra o comunismo, o fazem por motivos diametralmente opostos (enquanto nós o fazemos motivados pela moral, aqueles o fazem por avareza e dinheirismo) , de modo que o liberal jamais se constituirá sequer em aliado, como consequência, não porque ter reservas "táticas" ante o ataque a tal degeneração.
Convido o irmão a um breve exercício: em um pedaço papel, desenhe você ao centro
Tendo isso em mente, avante!
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