
E como digo que não é um filme católico? Simples: o elemento mais importante da narrativa, o que da sentido a história (lá vem spolier...) é um fictício livro de preces e rituais escritos por Salomão, a única arma capaz de derrotar bruxas e demônios. Se valoriza em demasia um "texto secreto em latim" enquanto os sacramentos, as relíquias dos santos, nada disso tem lugar no épico combate contra bruxas e demônios, salvo a água benta, que (em fidelidade ao clichê hollywoodiano) queima o capeta.
Queria escrever mais coisa, mas não tem, é isso. Só isso. A cultura pop não entende o catolicismo. Nem o de hoje, quiçá o medieval. Não é triste? Não é triste que não consigamos sequer transmitir uma visão correta de nossa identidade ao mundo de hoje?
De todo o modo, o filme é legal e serve para entreter.
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